Já pensou na lipoescultura para melhorar o seu contorno corporal?

Você tem lutado por um corpo mais definido e tem pensado na possibilidade de definir suas curvas por meio de uma intervenção estética? Talvez seja hora pensar em procedimentos como a lipoescultura. A operação é comumente confundida como uma Lipoaspiração ou Lipo HD, mas ela tem um propósito diferente dessas operações plásticas, sabia?

A Lipoescultura é uma operação estética que tem como objetivo principal, além de retirar a gordura localizada, como as duas operações citadas no parágrafo acima, de remodelar toda estrutura física da região. Isso significa que a gordura é removida de forma estratégica para regiões como glúteos, sulcos do rosto, coxas e panturrilhas podem ser realçados e ter aquele up.

O procedimento cirúrgico pode ser feito tanto em homens como em mulheres. Vale destacar que a cirurgia não é indicada para pacientes que desejam retirar excesso de pele ou estão no processo de redução de peso.

Como funciona a operação?

A cirurgia utiliza duas formas de anestesia: a local e a peridural. A aplicação local é feita em casos em que são retiradas gordura em excesso, enquanto a anestesia peridural é indicada em casos que são feitas aspirações de regiões como as coxas e/ou abdômen. Em casos de uma intervenção de baixa complexidade em braços ou queixos, podemos recorrer a uma simples sedação.

Após anestesia, o cirurgião começa a operação, marcando a área a ser operada, e logo após acontece um momento vital: a introdução do tubo fino, por baixo da pele, para aspiração da gordura local. Ao introduzirmos essa técnica, por meio de pequenos buraquinhos, evitamos dores e sangramentos que possam causar incômodos no pós-cirúrgico.

Em sequência ao processo de retirada, separamos a gordura da corrente sanguínea em um aparelho especial para ser feita a centrifugação dos líquidos corporais. E finalizamos o procedimento ao introduzirmos o material retirado e realocando para parte (s) do corpo escolhida pelo paciente no pré-operatório.

Pós-operatório

O pós-cirúrgico da lipoescultura é bastante tranquilo e somente em casos isolados há riscos de aparecer complicações que comprometam a saúde do paciente. Entre as queixas mais comuns relatadas está o desconforto e as dores leves associadas com inchaços e hematomas na região..

A recuperação é gradual e ocorre entre a primeira semana após a cirurgia e pode chegar a se estender até um mês, dependendo da área e da quantidade de gordura realocada. É importante pontuar que as primeiras 48 horas são de suma importância e que todas as orientações, como guardar repouso e evitar retiradas de equipamentos de segurança, como neste caso, a cinta elástica, devem ser feitas à risca.

Vale frisar que entre as medidas mais importantes estão:

• Não usar medicações sem prescrição médica;
• Guardar repouso por no mínimo uma semana;
• Fazer pequenas caminhadas para evitar formação de coágulos nas pernas;
• Evitar consumir alimentos muito quentes e pesados;
• Retirar os pontos em casa.

Os resultados demoram?

Após a primeira semana, já é perceptível os resultados iniciais da operação, porém, devido ao processo de desinchaço e readaptação natural do corpo, os resultados mais promissores aparecerão a partir da terceira semana pós-operação. O resultado final só poderá surgir após o quarto mês da cirurgia.

Se sentir aquela sensação de que sua silhueta está mais redonda e que o tamanho aumentou, não se preocupe! Como você está em processo de adaptação pós-operação, isso é normal. Saiba que quanto mais passar o tempo, mais ficará satisfeito com o resultado.

Sinais que podem indicar problemas pós-operatórios

Como pontuei anteriormente, os riscos da cirurgia são baixos, mas quando existem alguns sinais como inchaço e/ou hematoma que perdura por mais de 15 dias, com dores e incômodos bastante dolorosos, é o momento de procurar o seu cirurgião e passar por uma avaliação.

Um problema que é bastante comum em complicações pós-cirúrgicas são os seromas, acúmulos de líquido semi transparente. Quando eles não são aspirados, podem endurecer, formando um seroma encapsulado, cicatrizando de forma inadequada.