Quando retirar o excesso de pele?

Você já perdeu aqueles quilos a mais que precisava  e percebeu que isso tem deixado efeitos indesejados , como um excesso de pele e flacidez acentuada? Eu tenho um conselho: é momento de pensar na possibilidade de se submeter a uma dermolipectomia para recuperar a sua autoestima corporal!

Quando passamos por um processo de sair do sobrepeso para recuperação do IMC indicado, acontece um dos efeitos mais indesejáveis: o excesso de pele. Como a pele passa por uma espécie de “esticamento” durante o aumento de peso, ao fazer o percurso contrário, o nosso corpo leva um tempo para se adaptar e, dependendo da nova realidade corporal, a pele não retorna com naturalidade para o aspecto anterior.

A dermolipectomia é vista como um procedimento de alto nível, porque apresenta resultados de alta qualidade, visto que diferente de outras intervenções, ela aspira a gordura local, remove o excesso de pele e realoca o tecido para sua área original. Dessa forma, a tensão e a firmeza são restauradas, deixando um aspecto plano e fino, dando o efeito mais desejado pelo paciente: a jovialidade.

Como funciona a operação?

O primeiro passo é avaliação pré-operatória, em que fazemos uma análise corporal  para julgar a realização da cirurgia, além de dimensionar, por meio de demarcações, o quanto de pele deve ser retirada, a extensão da musculatura relaxada a ser corrigida e o comprimento da cicatriz a ser efetuada.

Logo após, fazemos exames de praxe para verificar as condições de saúde do paciente. Ressalto que se você for fumante e/ou consumir bebidas alcoólicas rotineiramente, deve cessar o uso com um mês de antecedência. Em casos de usar  medicação contínua, recomendo detalhar essa questão com o cirurgião e o especialista que a indicou, para que se defina o prazo da interrupção que não causa efeitos adversos no pré e/ou pós-operatório.

Um ponto bastante interessante é que a operação não é somente recomendada para “abdômen de avental”, como muitos pensam. A dermolipectomia pode retirar excesso de pele em braços, costas, coxas e entre outras partes que incomodam o paciente.. Quando não há contraindicação, combinamos duas ou mais partes corporais a serem retrabalhadas em uma única cirurgia .

O procedimento dura, em média, de 1 a 3 horas e funciona da seguinte forma: o cirurgião retira a pele lesionada, além de remover a gordura local através de uma lipoaspiração, os músculos que foram alongados são realocados de volta em tensão. A anestesia varia de acordo com a quantidade das partes a serem modificadas, mas de forma geral, ela é feita por meio de anestesia peridural ou geral e o paciente fica 24 horas sob observação médica.

 

O pós-operatório da dermolipectomia

A recuperação da cirurgia é de média complexidade e sem grandes percalços. Geralmente, os pacientes se queixam de dores e desconfortos leves nos primeiros 15 dias após a operação.

Entre as principais orientações que devem ser feitas com rigor estão:

  • Não se expor a luzes solares nos próximos 6 meses;
  • Fazer a troca do curativo de acordo com orientação do cirurgião;
  • Evitar esforços físicos nos primeiros 15 dias;
  • Em caso de intervenção de alta complexidade, como abdominais, é altamente recomendável se afastar por um mês do ambiente de trabalho;
  • Usar diariamente a cinta por 60 dias.

Uma dica de diamante: faça drenagem linfática, porque ela ajuda a acelerar a cicatrização e a esculpir adequadamente a região operada. E se possível, siga mais um conselho plus: realize um acompanhamento nutricional mensal após a cirurgia. Esse cuidado fará a diferença para a manutenção dos resultados pós-operatório e evitará o aparecimento do efeito sanfona.

Entre os principais problemas que podem surgir no pós-operatório são queloide e trombose, por isso, se exercite com cuidado e, se sentir vermelhidão e dores muito agudas, procure o seu cirurgião para uma avaliação adequada.

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